26 fevereiro, 2015

TCC, um capítulo à parte da vida

Em ritmo de conclusão do Jornalismo, cheguei à derradeira época do Trabalho de Conclusão de Curso, popularmente conhecido como TCC.

Até 2 dias atrás eu tinha apenas algumas certezas: meu orientador e que falaria sobre intervenção urbana. Ponto. 

Crise.

Crise de alguns meses.

Lembrei, então, que alguns dias atrás, falando sobre minha ideia abstrata, uma amiga, a Tainara, curtiu muito a ideia. Aquilo me emocionou. Não era só a mim que o assunto empolgava. Mas ainda me faltava recortar, focar. Chamei a Tainara: "me ajuda". E ela ajudou.

Finalmente consegui focar num tema, o feminismo, assunto que me fascina e que a cada dia que passa percebo o quão essencial é. 

Orientador curtiu e agora estou na busca por materiais para serem meus objetos. Vai dar. Estou animada. É o fim da segunda crise nessa caminhada muito louca. 


16 setembro, 2014

Fargo


Depois que assisti à cerimônia do Emmy (e fiquei de cara que Game of Thrones não ganhou nada), resolvi ampliar meus horizontes e conhecer a história narrada no seriado Fargo. E posso dizer uma coisa: não me arrependi.

O seriado é baseado no tipo de narrativa de um filme feito em 1996. A história é real e aconteceu no ano de 2006. Vou copiar aqui a sinopse que o Filmow fez sobre o filme:

Um forasteiro chamado Lorne Malvo (Billy Bob Thornton) chega em uma pequena cidade de Minnesota e influencia a população com sua maldade e violência, incluindo o vendedor de seguros Lester Nygaard (Martin Freeman), gerando acontecimentos não previstos que criam logo de início um quádruplo assassinato e uma policial (Allison Tolman) tenta elucidar o caso, que está fora de controle.

Ok, quando tu lê a sinopse tu pode pensar: hmm, parece tri, mas sei lá. Sim, era o mesmo que eu pensava. Mas como que algo que é apenas "tri" ganhou tantos prêmios? Porque o negócio é sensacional. A história é chocante e a maneira que o personagem de Martin Freeman vai se corrompendo para o mal é impressionante.

Martin Freeman interpreta Lester Nygaard.
Aliás, Martin Freeman fez um nó na minha cabeça. Eu conhecia ele por dois personagens: o Bilbo Bolseiro, no Hobbit, e o John Watson, no maravilhoso seriado Sherlock (que, aliás, eu super recomendo também). Ou seja, dois personagens super queridos e do bem. E isso me levou a ficar muito decepcionada por seu personagem Lester, em Fargo, se inclinar pro lado negro da força. Eu relutei muito antes de admitir que ele não era um cara maravilhoso, mas sim um "vilão". No fim, passei a admirar ainda mais o Freeman, pois ele provou ser um ótimo ator, que não está preso em algum tipo de personagem por sua aparência de querido.
Thornton brilhante como Lorne Malvo.

Mas o destaque vai para Billy Bob Thornton. Desculpem a minha ignorância, mas eu nem conhecia esse ator. Ele me surpreendeu demais! O personagem dele é o mais terrível e o mais engraçado de todos. Certamente as cenas mais engraçadas e irônicas vêm do Lorne Malvo. Amei! O cara é sensacional. Vou ter que procurar mais trabalhos dele.

E outro fato super chocante para mim: o ator que interpreta o policial Gus é filho do Tom Hanks, Colin Hanks. HAHAHA. Eu nem sabia que ele tinha um filho ator. (Claro, nem sou uma expert em celebridades, mas enfim.) E ele é ótimo ator! Quer dizer, todo o elenco de Fargo é espetacular. Realmente uma produção de ponta.

O filho de Tom Hanks, que é muito bom também.

Em suma, o que eu quero dizer: assistam a esse seriado. São 10 episódios de cerca de 40/50 minutos cada e é viciante. E não é aqueles clichezão que tu sabe o final desde o começo: é surpreendente em todos os momentos, além de ter uma qualidade muito boa. Trilha sonora, fotografia... tudo! Virei fã :)

xxoxoxo

14 setembro, 2014

Sobre o prazer de (re)descobrir um clássico

Hoje finalmente terminei de reler o clássico "Orgulho e Preconceito", de Jane Austen. Fiquei surpresa ao perceber o quão prazeroso foi ler, depois de alguns anos, a mesma história e perceber a história de um jeito completamente diferente. 

A única outra vez que algo assim se passou comigo foi quando reli "O pequeno príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry. Aliás, para uma criança curtir esse livro eu tenho duas teorias: ou ela está inventando ou ela é muito avançada. Eu penso que esse é um livro sobre a doçura da vida, algo que uma criança vive e, aos poucos, vai perdendo. Então quando li esse clássico já com mais idade, eu finalmente compreendi e o coloquei na minha lista de preferidos.

Já O & P é outra história. Quando li, eu já estava no Ensino Médio, mas ainda tão imatura em relação à vida. Aliás, acho que eu descobri a vida mesmo quando entrei na universidade. Minha percepção de anos atrás era de um romance lindo e maravilhoso e que o Mr. Darcy era o sonho de toda mulher. Até ficava irritada nas intermináveis páginas em que o personagem não aparecia.

"Se eu tivesse um real para cada vez que me apaixono por um personagem de ficção, eu poderia pagar a terapia que eu, obviamente, necessito."
Hoje ainda acho que o Mr. Darcy é o sonho de qualquer mulher e o meu, especialmente (me levando a crer que vou morrer solteira, porque um padrão Mr. Darcy é praticamente impossível de ser alcançado). Mas eu finalmente reconheci o protagonismo da Miss Elizabeth Beneth, a heroína dessa história tão interessante que retrata a sociedade inglesa dos anos 1800. Mr. Darcy é uma migalha do lado da importância da Lizzie na narração. Uma mulher a frente do tempo dela e, ouso dizer, do nosso tempo também.

Apesar da narrativa se passar em um tempo tão distante, as lições continuam válidas. Lizzie não busca um casamento vantajoso (o que na época era um dos principais motivos para se casar), mas sim um casamento que dê felicidade, que seja baseado em amor. Graças a Deus, hoje em dia nós, mulheres, em grande maioria, temos essa liberdade de sermos donas de nós mesmas (inclusive podendo escolher não nos casarmos). Vale lembrar que naquela época uma mulher sem marido era uma mulher sem renda e muito mal vista na sociedade.

Lizzie também dá um belo exemplo de quebra de preconceitos, que muitas vezes formamos e nunca mais desmanchamos. O orgulho em excesso nos impede de dar um passo atrás e saber mudar de ideia. Cada vez concordo mais que a vergonha não é mudar de ideia, mas sim de permanecer na ignorância e em um mundo fechado, impossibilitando novas ideias de chegarem. É difícil, sim. Mas é um exercício diário que todos nós deveríamos tentar.

Em suma, um livro extremamente interessante e que vai além de um romance qualquer, pois traz além de uma história bonita muitos ensinamentos e tópicos para a reflexão - que tanto falta na nossa sociedade.

12 agosto, 2014

Sobre o que vi até agora II

Alemanha - Berlim 

Berlim é bem legal! Infelizmente, fiquei pouco tempo nessa cidade tão importante. A história ali é marcada principalmente por 2 momentos: a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. Ver o muro de Berlim é muito louco! Dá para imaginar que a cidade ficou dividida assim por 28 anos?! E isso não faz tanto tempo assim. É uma história recente e quase surreal. Sobre a segunda guerra pude ver prédios típicos fascistas e, realmente, eles dão medo! Além do mais, caminhei em cima do lugar onde era o bunker do Hitler. Chocada que eu caminhei pelas mesmas ruas que um dos caras mais malvados da história mundial. Aliás, em Berlim também está um memorial muito bacana para os judeus vítimas do holocausto. São blocos de pedra de diferentes tamanhos em um espaço gigante. O significado do memorial é puramente pessoal. Só posso dizer que é sufocante.

Ah, detalhe legal: eu cheguei em Berlim no mesmo dia que a seleção tetracampeã. Pena que algumas horas depois, hehehe. Mas posso dizer: eu estive lá, RESPIREI o mesmo ar que o Podolski, ahtri!! Jajaja. Certamente Berlim é um lugar que ainda quero voltar, pois o tempo foi muito pequeno para tudo que eu podia ter visto ali.

Praha - República Tcheca

Praha é uma cidade tão linda que se tem a impressão de estar num estúdio de cinema. E, de fato, muitos filmes já foram gravados ali. A terra do Franz Kafka tem um clima super bacana, graças a esse mix de beleza, música em todas as partes e cerveja barata, hehehe. Pra se ter uma idéia: meio litro era, mais ou menos, 1 euro. Mais barato que água!! Hahaha. Espetacular! A comida típica é bem pesada: carne de porco e massas. Tem uma massa doce muito boa que se chama tredelnik. Aliás, o idioma tcheco é super bizarro. Nao sei nem como tentar ler aquilo ahhaha. Já as pessoas são outra história. Não foi uma vez que fomos tratados grosseiramente por atendentes de lojas ou restaurantes. É meio chato isso e acho meio contraditório, já que o turismo traz tanto dinheiro para a cidade. Entendo que deve ser um saco lidar com turista 365 dias do ano. Eu sou turista, sei como a gente é chato, sempre perdido e sem entender o inglês dos outros. Mas sei lá. Nada justifica. Mesmo assim, Praha é um must da Europa e certamente tenho vontade de voltar um dia. Recomendo uns 3 ou 4 dias.

Budapest - Hungria

Budapest foi amor a primeira vista. A cidade tem um clima super agradável e é maravilhoso caminhar pelas ruas. O fato engraçado ali é que 1 euro = 290 da moeda deles. Ou seja, um dia eu saquei impressionares 12 mil pilas, mas que na real eram 40 euros. Sensacional! Paguei 500 num sorvete. Ostentando!! Not. A história deles também é algo incrível. Como toda Europa, a Segunda Guerra foi um período marcante. Hungria estava do lado nazi na guerra e, assim que estava para acabar essa tormenta, a União Soviética veio "libertar" eles. Pena que esqueceram de sair depois. Ou seja: mais tantos anos vivendo sob um regime absolutista e torturante. Pouca gente em Budapest fala inglês e acho que tem tudo a ver com essa história tão recente. Ali visitei um hospital subterrâneo que era usado na Segunda Guerra e depois durante a ocupação soviética sofreu alterações para ser um abrigo caso acontecesse um ataque nuclear. E essa segunda parte era top secret.

Outro point da cidade são os banhos de água termal. Eu até fui num spa, hahaha. Foi engraçado, porque só tinha gente velha lá ahahh. Até fiz hidroginástica com eles. Massa! Dos tempos do comunismo também tem uma estatua que simboliza a "liberdade" que eles trouxeram pro país. É uma ironia sem tamanho, mas fico feliz que eles mantiveram ela lá. Porque é história! Amei Budapest! Por mim ficaria muito mais tempo por lá! S2

Viena - Áustria 

Viena é tipo Praha e Budapest, só que rico, ahhaha. Muitos palácios e, sinceramente, nem sei muito da história de lá, porque não havia nenhum free walking tour :/. Mas caminhei muito pela cidade e vi coisas lindíssimas. O destaque vai pra mulher que eu conheci e passei a admirar: a imperatriz Sisi. Fui no museu sobre ela e me encantei! Até comprei a biografia dela. Ela era super vanguarda! Ainda estou lendo e descobrindo fatos interessantes sobre ela. Talvez um dia role um post sobre ela :))

München - Alemanha 

Minha última parada na Alemanha não poderia ter sido melhor! O Sul da Alemanha é a melhor parte! Pessoas queridas, paisagens de tirar o fôlego e::::: cerveja!!! Cara, acho que vou começar a dizer que comecei a beber agora com 21 anos na Alemanha. Porque aquilo é cerveja, meus amigos. Se eu fecho os olhos ainda posso sentir o gosto da cerveja de trigo... Ahtri ahhaha. A parte histórica de München também está marcada pela Segunda Guerra Mundial, especialmente pelo nazismo. Ali que as primeiras reuniões nazis aconteceram e o primeiro campo de concentração foi construído. Eu tive a oportunidade de conhecer esse lugar marcado pelo horror daqueles anos. Foi uma visita muito tensa, a gente sai de lá querendo não acreditar no que acabou de ouvir. Mas isso foi algo que o guia enfatizou: que não precisávamos lembrar de cada detalhe do que vimos naquele dia, mas sim que aquilo não era ficção. A lembrança é essencial para que a gente não permita que um dia algo assim se repita. Perto de München está o castelo de Neuschwanstein. Coisa mais linda! É o castelo que -dizem as boas línguas - inspirou o castelo da Cinderela. Não duvido! Aquele lugar é simplesmente encantador. A floresta negra também me lembrou o cenário do filme Bambi. Agora já nao sei se é invenção da minha cabeça, hahaha. Só sei que foi um dia encantador, tirando a parte que um senhor quase morreu na trilha. Na real ele desviou do caminho, caiu e quase rolou morro abaixo. Por sorte, ele caiu numa parte que não era íngreme. Foi tenso demais. Eu e as gurias que estavam comigo saímos correndo para ajudar ele, mas ele estava bem. #supertenso

Mas essa foi a melhor excursão de um dia que fiz nessa viagem. Certamente um lugar para voltar e talvez ficar mais dias, já que é um lugar mais tranquilo que o centro de München. Enfim, amei essa região! Acho que representa muito minhas raízes e eu me identifiquei com os alemães da Bavária! Espero muito um dia voltar! Está na lista "MUSTS". Já sinto saudades!

Paris - França

Sem comentários. Paris é o sonho de qualquer pessoa e estar lá é realmente muito emocionante! Quando a gente vê a torre Eiffel pela primeira vez é um sentimento inigualável. Vou tentar explicar:

:O
:)
:))
:)))
*_*
S2s2s2

Ok, isso foi idiota haha. Enfim, é incrível. Um bairro must de se visitar é o Montparnasse. É o bairro boêmio da belle époque, onde está o famoso cabaret Moulin Rouge. É o clima que todo mundo imagina quando pensa em Paris. Como eu só tinha 3 dias em Paris (o que é muito pouco tempo para conhecer essa cidade gigantesca), me centrei em algumas coisas principais, dentre elas a torre Eiffel. Subi e foi muito tri! A visão é sensacional! Claro, a única coisa que não se vê é a torre Eiffel, mas né ahhaha. Conta a história que quando Hitler veio a Paris, não conseguiu subir na torre, pois o elevador estava estragado e ele tinha medo de altura. Então ele só tirou uma foto com a torre ao fundo. Então esse foi o único monumento que o senhor H não conquistou. Eu subi lá, H. #chupaessamanga hahaha. E, gente, não tem como não subir com elevador. Quer dizer, dá... Mas é uma quase morte garantida. Sério, vale a pena ficar na fila mais tempo e subir com dignidade hahaha. Outro caso legal dessa minha estadia em Paris foi o seguinte: acho que eu sou a única pessoa no mundo que foi no Louvre e NÃO viu a Monalisa. Sério, sem comentários. Eu me perdi lá dentro (o treco é gigante) e acabou o tempo hahaha. Ai, me sinto muito loser! Ahhahaha. Mas olha só: uma história que quase ninguém tem (pelo menos não conheço ninguém que tenha esse feito no seu currículo). Huhuhu. Agora to rindo, mas na hora quase chorei. Enfim, fica para uma próxima vez. Assim sou "obrigada" a voltar um dia haha. Sair de Paris também foi difícil. 1) faltou muita coisa; 2) é a ultima parada antes da minha volta ao Brasil. #chatiada


Bom, e isso foi um pouco que eu vi nesse meus 1 mês mochilando. Foi uma experiência incrível e essas linhas não traduzem nem 1/100 do que foi essa aventura.

16 julho, 2014

Sobre o que vi até agora I

Para nao deixar acumular, aqui vai algumas anotações da primeira metade dessa viagem incrivel! Atualizo com fotos depois quando chegar em casa.

Bélgica
A Bélgica é um país super pequeno dividido em 2 partes: os que falam francês e os que falam holandês. Bruxelas, por ser a capital, tem os dois idiomas como oficiais. É uma cidade pequena, que facilmente se pode recorrer em um dia. Um dos monumentos mais famosos e mais nonsense é a estatua de uma criança mijando hahaha. É super tosco, mas sempre ta cheio de gente em volta. Eles vestem o menino para diferentes ocasiões. Como, por exemplo, no natal ele ganha roupas de papai noel. Já Antwerpen fala holandês e, na minha opinião, oferece muito mais para ver do que Bruxelas. Ali acho que 2 dias seriam perfeitos, mas como só tinha 1, aproveitei ao máximo.  Assisti também a um culto em holandês. Nao preciso dizer que nao entendi quase nada, hehehe. Mas ok, o essencial é universal.

Holanda
Amsterdã é a coisa mais linda. Tu anda pelas ruas e tem a constante sensação de estar em um cenário cinematográfico. As ruas, os canais, as pontes. Super romântico! Uma coisa curiosa sao as casas: elas sao um pouco inclinadas. Isso por 2 motivos. 1, a cidade costumava ser um pântano, então tudo está construído sobre fundações em um pântano. Com o tempo certamente algo se movimentou. Outro motivo é que as casas sao super estreitas e levar um sofá para cima, por exemplo, seria impossível. Então no topo de cada casa ha um gancho para levar para cima o que precisar. E, claro, a casa é inclinada para que o objeto transportado nao quebre todas as janelas. Jajaja. Muito louco.

Sobre a marijuana
Amsterdã é conhecida mundialmente pela mari. Isso pq aqui existem mil coffee shops. A questão é que nao é legal. É "ilegal", porém nao ha punição alguma. Ou seja: ... Hahaha. Caminhar pelo centro da cidade é respirar mari a cada metro. É uma loucura! Hahaha. Acho que fiquei com larica só de estar nessa cidade jajajaja.

Sobre as bicicletas
Aqui ha mais bicis do que pessoas. Bicis em uso e bicis abandonadas. O transito é super intenso: de bicis jajaja. Tem que cuidar muuuuuito para nao ser atropelada aqui: as bicicletas sempre têm preferencia. Nao adianta discutir.

Sobre o bairro vermelho
Aí o ponto que mais me chocou. Todo mundo sabe que em Amsterdã as prostitutas ficam em vitrines para chamar os clientes. Mas ver é outra coisa, é chocante. É importante ressaltar que essas mulheres nao sao vitimas (no sentido delas serem obrigadas a se prostituir). Elas escolheram essa profissão e, por a prostituição ser legal, elas tem direitos e deveres como qualquer outro trabalhador. Mas o que me choca é elas estarem em vitrines, como produtos. Pq, de certa forma, é isso mesmo.

Anne Frank
Visitar o museu da casa da anne Frank foi um sonho realizado. Eu li o livro ha alguns anos e é emocionante ver estar nesse lugar que abrigou ela e sua família (e outra família) em um período tão horrível pra humanidade. O pior é que a Anne é só uma das tantas pessoas que sofreram com essa guerra. A espera de quase 2 horas na fila com chuva e frio valeu a pena. É algo muito pessoal, mas essa visita é o must de Amsterdã. Muito marcante!

Alemanha - Hamburgo
Hamburgo é uma cidade interessante. É uma das mais ricas na Alemanha, principalmente pq tem um porto. Então tudo, mais ou menos, gira em torno disso. Hamburgo sofreu muito com incêndios e com a segunda guerra mundial. A gente esquece as vezes que a população alemã também foi vitima dessa terrível guerra. Um prédio, por exemplo, foi reconstruído 3 vezes. Na guerra, Hamburgo sofreu um ataque com bombas que continham algo q fazia tudo pegar fogo. E o pior: um fogo que nao se consegue apagar. Me da muita tristeza imaginar o caos instaurado, nas pessoas inocentes que foram vitimas. Nessa cidade tb tinha uma fábrica do gás que utilizavam com os prisioneiros dos campos nazi. Hoje, tudo está sinalizado com placas que contam esses detalhes. O grande porém de Hamburgo é que eles nao se preocupam muito com os turistas internacionais: praticamente tudo está só em alemao. Eu acho isso lamentável, mas eles sabem o que querem priorizar. A cidade é bem legal, mas não é um destino que eu faça questão de voltar, hehe.  Creio que um dia e meio já está bom para conhecer.

Copenhague
Essa cidade foi demais! Até por que ali pude encontrar meu amigo Gabriel, que esteve em Copenhague nesse semestre estudando. A cidade é super linda e, claramente, de primeiro mundo. O Sul da Europa é quase um Brasil se comparado com o norte. É impressionante! Como é um lugar plano, o melhor meio de locomoção é a bici. Até aluguei uma e me aventurei no transito de ciclistas. Funciona super bem, tem via pra bici em todos os lugares e a preferencia sempre é deles. Lá eles também tem uma arquitetura que eu nunca tinha visto em outros lugares da Europa. Amei, principalmente, as cúpulas em formato espiral e de cobre. Um dos lugares must de se ver em Copenhague é a comunidade Cristiani. É um mundo a parte dentro da cidade, onde vivem algumas famílias e é lugar pro povo alternativo (galera de dreads, etc). Além do mais, ali vendem maconha "livremente". É mt louco. Uma pena que nao se pode tirar fotos. Sei que Copenhague foi um dos lugares mais legais em que estive. Quem tiver a oportunidade de estar no norte da Europa nao pode deixar de dar um pulo lá. Um fato engraçado em Copenhague foi quando em uma loja da Lego o atendente nos saudou com um português perfeito. Até achei que era brasileiro, mas ele viveu em Sao Paulo por 2 anos e meio. Foi muito chocante hahaha.\

Perdao pela falta de acentos e pela escrita rapida. Tudo foi escrito dentro dos trens que tem me levado por esse caminho muito tri!

Ateh!