28 maio, 2011

O olhar



Olhos todos têm, o que é mais difícil de encontrar é quem sabe olhar. E nesse caso, não se trata de ser cego ou não. A única limitação de alguém com deficiência visual, é não conseguir enxergar. O olhar vai além de poder visualisar as cores, formas e intensidades do mundo. Consiste em captar todas as proezas que o arredor oferece, com profundidade.

Os olhos possibilitam uma melhor visão, mas não é só deles que isso é possível. Caso fosse assim, que sentido teria a vida de alguém incapaz de produzir imagem? Pelo contrário, há outros meios e talvez a existência dessas pessoas seja para ensinar a prestigiar a vida, explorando todos os sentidos possuídos. Em um filme que eu vi sobre o olhar, um dos maiores exemplos foi o fotógrafo cego. A fotografia é imagem, então como alguém desprovido dessa capacidade conseguiria fotografar? Com o olhar. A utilização do som e, principalmente, da emoção fizeram dele um profissional excepcional.

Cada olhar revela uma verdade, pois tudo é relativo ao que vê. Constantemente, ocorrem discussões sobre o grau de beleza sobre algo ou alguém e dali surge sempre a mesma conclusão: gosto não se discute. O certo seria que o olhar não se discute. Para algo ser considerado belo, não é só o visual que importa. O sentimento se sobressai e quebra a imagem, que é tão superficial.

“Os olhos não veem nem de menos, nem de mais”, disse José Saramago. Os olhos veem o que é básico. O resto vem da alma. Saramago, inclusive, é autor da obra “Ensaio sobre a cegueira”, livro também adaptado ao cinema que demonstra exatamente a importância do olhar. Na história, várias pessoas vão ficando cegas e sendo isoladas, juntamente com uma mulher que ainda tinha sua visão que, por conta própria, ficou junto com os atingidos pela epidemia. Como a personagem era a única a ver, teve de carregar um grande fardo. Assim é no cotidiano: muitos são cegos por opção, tornando difícil a vida daqueles que não fecham os olhos para tudo que acontece no mundo. A cegueira representa a ignorância da sociedade, incapaz de olhar além de si próprio.

O olhar é essencial para perceber a vida que existe em qualquer lugar. Porém, é necessário muito mais que olhos para conseguir isso, precisa-se de uma harmonia entre os sentidos e os sentimentos, saber ver além do que os olhos mostram.

24 maio, 2011

"Tu és meu"

Achei alguns dias atrás uma plaquinha, dessas de colocar na parede com o seguinte versículo:
Não temas, por que eu te remi: chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Is 43.1


Desde então isso não sai da minha cabeça. "TU ÉS MEU" é forte demais e acho que nunca tinha percebido o quão importante eu sou para alguém a ponto de pertencer a ela. Normalmente, quando adquirimos algum objeto, cuidamos daquilo como podemos, tentando que ele permaneça em bom estado por muito tempo. Deus cuida da gente desse mesmo jeito e melhor até. Ele até nos deixa cair, mas tudo está nos planos dEle e logo ele nos junta de novo. Tem aquela historinha dos passos na areia, que a pessoa questiona por que em um determinado momento da jornada só há um par de passos, por que Deus o havia abandonado. Aí Ele fala que aqueles passos eram dEle, que ali ele o carregou no colo. Foi nesse momento que ele disse "NÃO TEMAS, TU ÉS MEU E EU CUIDO DO QUE É MEU."
Todo dia leio esse versículo, pois o coloquei do lado da minha cama. Não quero esquecer que pertenço a alguém, a alguém muito mais importante e que ama cada traço que considero um defeito, que para Ele, faz com que eu seja única, especial. Uma filha de Deus, uma ovelha do rebanho. Não importa do que chamarem, eu não temo, porque pertenço a Ele.

20 maio, 2011

Pequenas jabiticabas



Encontrei uma árvore. Ela não era como as outras, suas frutas estavam no tronco. Era uma jabuticabeira. Dentre as dezenas de jabuticabas, 2 pequenas me chamaram a atenção.

Elas brilhavam, parecendo dois pequenos olhos. Aqueles olhos pareciam que me olhavam, sem julgar. A expressão era de curiosidade, de querer conhecer. Tímidas essas pequenas jabuticabas! Não pude não retribuir a curiosidade. Será que por dentro elas eram tão bonitas quanto por fora?

Conheci outras frutas assim também. Por fora, lindas, por dentro, estragadas.

Queridas pequenas jabuticabas, não me enganem, não me façam acreditar que vocês são doces, se, na verdade, são azedas. Deixe-me experimentar vocês, adocem minha alma, que parece ter adormecido com um gosto amargo.

Queridas pequenas jabuticabas, obrigada por já terem adoçado meus olhos. Felizmente, não sou diabética, então preciso mais do doce no meu organismo. Por favor, pequenas jabuticabas, não saiam da minha vida.

13 maio, 2011

Completei meu arco-íris


Completei meu arco-íris chalístico! Acabo de adquirir, experimentar e aprovar o chá branco.
Como boa jornalista, enquanto tomava essa xícara super gostosa, pesquisei pelo google (não muito jornalístico, mas que outra fonte tenho?) sobre o chá branco e suas vantagens.
No primeiro gole, algo veio na minha mente:

Mas isso até parece chá preto!


E essa semelhança tem motivo: os chás preto, branco e verde são feitos a partir da mesma planta, porém são colhidos e manuseadas diferentemente.
Quem não lembra ~ou simplesmente não viu~, fiz um post sobre chá AQUI se quiser saber um pouco da história do chá no geral e na minha vida, hihi.
Em questão de gosto, o chá branco é praticamente o preto, só que 20 vezes mais suave! Muito bom! =))
E as vantagens desse chá? Vou copiar pra vocês desse site:

O chá-branco possui vitamina B, C, K, cafeína, antioxidantes, manganês, potássio e ácido fólico. A partir desses nutrientes, o chá-branco pode neutralizar a ação dos radicais livres sobre as células, acelerar o metabolismo, desinchar o organismo, queimar gorduras, diminuir o colesterol ruim (LDL) e ainda inibir mutações gênicas que podem até provocar o câncer.


Então, continuo na minha campanha: LARGUEM O CAFÉ E TOMEM MAIS CHÁ, que pode até ajudar a emagrecer e faz super bem pra saúde.

A sessão saúde termina por hoje. VOLTAREMOS! (anônimu's chazeirus)