Ao que respondo: não é o caso, meu caro amigo. A questão linda que quero levantar é que: a vida que traz os maiores e melhores conhecimentos. Não é na sala de aula; é vivendo! Claaaaro, não sejamos extremistas de querer extinguir o ensino. Mas eu olho, por exemplo, para os meus avós. Eles estudaram até o que? Oitava série? Nem sei. E eles são tão sábios. Eles arriscaram, viveram, aprenderam. Tudo isso aconteceu para que hoje eles possam ser um exemplo do que é o amor, do que é a vida. Acho muito lindo.
Do que adianta ter doutorado em 482309480932 bilhões de coisas, se não vive o mundo. Porque, sim, é possível simplesmente estar no mundo. Imagino que triste a pessoa no leito da morte pensando que não fez nada que queria, mas sim o que os outros queriam que fizesse. E se eu não quisesse me formar? E se eu não quisesse me especializar? E se eu quisesse só ser. Só SER.
É nessas horas que lembro da pressão terrível que sempre tive para ter notas boas (pressão que eu mesma fazia). E hoje vejo outras pessoas vivenciando o mesmo e penso: qual o sentido disso tudo? Hoje, poderia jogar no lixo meu histórico escolar que não sei se faria diferença. E o vestibular? Nem vou entrar em detalhes em como foi meu ensino médio. Só digo que descobri que a vida era possível depois que me formei HAHHA.
Então talvez o que eu estou querendo dizer é que a gente só aprende vivendo. A teoria é 1/10 do que a gente precisa pra saber.
Eu espero muito poder chegar à terceira idade e olhar para trás e ver que de uma guria com medo, eu me tornei em uma mulher com uma bela vida. Espero que eu já esteja vivendo. E espero que nunca seja tarde demais para todos acordarem e saírem dessa inércia.
Carpe diem. Aproveite o dia. Aproveite a vida. Não para os outros, mas para ti mesmo.
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