28 abril, 2011

DIX-HUIT

Amanhã completo 18 anos de vida. Não sei até que ponto isso é bom. Não, ainda não estou em crise de idade, até por que seria ridículo uma pessoa com menos de duas décadas se considerar velha.
Não parece que foram 18 anos, mas o que eu sei de tempo?
Às vezes me pego pensando no que eu sou hoje e no que eu um dia sonhei em ser. (Aliás, um comentário rápido: eu crio personagens de mim mesma, tipo: a Natália de ontem, a Natália de 5 anos, etc. Alguém mais faz isso? Favor se manifestar pra eu não me sentir retardada =/)
A Natália de 10 anos sempre pensou na Natália de 18. Se ela pudesse ver o futuro, provavelmente se decepcionaria. Eu não sou o que eu sonhava. Eu não encontrei meu príncipe Éric ou qualquer outro da disney. Eu não sou popular, nem super linda. Mas se a Natália de hoje pudesse viajar de volta no tempo, eu certamente diria: podes sonhar, isso é bom. Porém, não vai ser assim. Aliás, não vai ser assim com ninguém. Simplesmente pelo fato de que a vida não é filme de sereias. A vida é real.

Talvez eu não seja o que eu queria, mas sou quem eu quero agora. Acho que um dia a Natália de 30 anos vai ler esse texto e dizer as mesmas palavras. Olha, fugi do objetivo.
Amanhã faço 18 anos. Continuo a mesma de sempre, na mesma situação, talvez mais ciente de si mesma e do mundo. Estou feliz e é isso que importa. E é isso que eu desejo para mim nesse aniversário: que todos os anos eu esteja feliz. Simples assim, por que o resto a gente compra! =)


09 abril, 2011

Aí que fui na grande biblioteca da minha universidade uns dias atrás. Resolvi que estava na hora de enfrentar novamente aquelas prateleiras enumeradas de um jeito que acho que nunca vou entender.
Depois de alguma luta e um pedido de sos para a bibliotecária presente, consegui os dois livros. Saí bem feliz, crente que havia feito um belo progresso.
Talvez tu não saibas, mas a biblioteca aqui tem 6 andares e a minha área fica no quinto. Peguei o elevador para chegar ao térreo.
Sabe aquele momento que tu acha que teve um lapso? Que ficou alguns segundos fora de órbita? Pois é, eu senti isso. O elevador chegou muito rápido.
Um guri entrou e eu, por impulso, saí. Percebo que estou no quarto andar. RECUAR? JAMAIS! (2/5)
Desci a pelas escadas e ainda tive que cuidar para não passar pelo guri que entrou no elevador e que, certamente, me viu.
O que não é o medo de parecer demente na frente de um estranho?