31 outubro, 2011

28 outubro, 2011

Um bom dia para um bom ano

-Bom dia! - exclamei com a maior das empolgações para o senhor que passava na rua. Logo, o diálogo mental. "O que tu estás fazendo, Natália?! Dando bom dia com empolgação para pessoas desconhecidas, tu odeias is..."

-BOM DIA! - mais uma pessoa recebe meu cumprimento. "O que diabos estou fazendo?!"

Concluo, enfim, que essa sou eu feliz. É estranho, pois, aparentemente, não tenho nenhum motivo especial para estar feliz. Eu estou, simples assim. Talvez seria melhor mudar o verbo: eu SOU feliz.

O ano de 2011 não acabou. Tem muita lenha para queimar ainda, mas não tenho dúvida que esse vem sendo um dos melhores anos. Não sei se é por que ele está bom, ou porque o ano anterior foi tão ruim. Acredito que seja a primeira alternativa. Eu sinto como se, pela primeira vez, estou agindo para um futuro duradouro. Ensino médio é só foco para vestibular. É uma merda, me desculpe. Eu adorava os professores, os amigos, mas de resto...não sinto falta alguma. Esse ano estou aprendendo algo que vou usar para o resto da minha vida, para a profissão que eu escolhi. E não há maior satisfação que isso. Como eu adoro a matemática da vida real (contas como o quanto de salário vou receber, o que posso gastar. Sério, isso é matemática ÚTIL), a física e a química da vida real (QUE SÃO INEXISTENTES, THANK GOD), etc.

Em suma, uma vida profissional se iniciando com o pé direito? Tem como não ser feliz?

Enfim, eu me tornei aquilo que eu odiava; tornei-me a pessoa que dá bom dia com entusiasmo para desconhecidos.

15 outubro, 2011

Respostas

Chega um momento em que a dúvida assola minha mente. Eu penso sobre assuntos que, infelizmente, não dependem só de mim. Sempre tem um segundo, terceiro ou até quarto elemento envolvido.
Pedi respostas. Para Deus. Para meu inconsciente. Pedi para dormir confusa e acordar com tudo claro.
Eu decidi correr atrás de soluções. Pedi opiniões. E nessa parte tudo parou. É que nem minha experiência com minhas bolachas alguns dias atrás. Achei que estava pronto, porém pedi opinião. Minha mãe olhou e concluiu que não estava pronto. Precisava de mais uns dez minutos. Não se passaram dois minutos, elas queimaram.
Aprendi que cozinhar exige instinto e creio que assim seja com quase tudo na vida.
Quis seguir o instinto, mas, como sempre, o cérebro ganhou. Decidi ficar em silêncio. Engraçado, mesmo assim obtive minha resposta.
Posso estar concluindo erroneamente, posso estar jogando algo legal no lixo, mas não sei mesmo o que fazer. Estou perdida, mandei um SOS, mas não obtive resposta, pelo menos por enquanto. Ainda tenho esperanças de que um espírito de coragem desça em mim, faça-me falar, faça-me concluir a partir de uma análise direta do material bruto. Enquanto isso não acontece, sonho com o dia em que obterei essas respostas.