31 outubro, 2012

Eu, que não fumo, queria um cigarro

Certa noite dessas, ocasionalmente andando numa Oktober Fest, um desejo estranho me consumiu. Vi pessoas fumando e desejei participar. Como nem me ofereceram, escapei dessa. Ou será que escapei?

Isso me fez refletir. Muito tempo antes de eu estar perto daquele cigarro, eu já estava corrompida. A minha mente, naquela hora uma inimiga, já estava corrompida há tempos. O que me separou do ar limpo e da fumaça foi apenas a falta do convite.

Fiquei um pouco chateada, pensando em como cheguei a esse ponto de ter a alma corrompida. Eu, que não fumo e sempre repudiei o ato, queria um cigarro. E eu que não amo você.