26 julho, 2012

How to save a life

Hoje passei por uma experiência que nunca tinha vivenciado. Eu vi na frente dos meus olhos uma situação que me pedia ajuda. Por alguns segundos fiquei na dúvida: o que eu faço? Eu ajudo ou não?

Resolvi, então ajudar. Percebi que só pelo fato de eu estar ali, por ter lido o que eu li, eu já estava envolvida. Eu era também responsável por aquela vida.
Não fiz nada menos do que minha obrigação e acho que posso ter sido uma das responsáveis por salvar uma vida.

Passei o dia todo com essa história na cabeça e pensei em como hoje em dia é tão normal ser cada um na sua. Eu estou aqui vivendo minha vida, tu estás vivendo a tua. Eu sou responsável por mim, tu és por ti. Isso é o que a sociedade cada vez mais está demonstrando, é isso que muitas vezes eu sinto.

Mas hoje finalmente caí na real. Saí da teoria de que estamos todos ligados, que somos todos parte de algo. Eu senti na pele a responsabilidade de poder fazer algo para alguém.

Acho que todos os dias, com as mais pequenas ações, salvamos vidas. Seja com um sorriso, seja com um "bom dia". Todo mundo precisa de atenção, de carinho. E acho que não custa nada nós aprendermos a repartir isso com todo mundo. Claro, na vida a gente não gosta de todo mundo, mas então não precisa maltratar. 

A gente é responsável pelos nossos amigos, sim. A gente é responsável pelas pessoas que entram na nossa vida, sim. Talvez não tão responsável quanto um pai é de um filho. Mas a gente é. Tudo que a gente faz tem uma consequência, tudo que a gente faz pode ser o diferencial entre a vida e a morte.

Talvez quando todos nós percebermos do que somos capazes, salvaremos milhares de vidas todos os dias.

Não dá para ser indiferente. Simplesmente não dá.