25 junho, 2011

Barquinhos de papel


Mais clichê, impossível, mas o momento requer uma citação da personagem raposa do Pequeno Príncipe. Ela diz assim:

O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

Assim foi com o barquinho de papel. Em uma linda tarde de grenal (em que meu Inter foi campeão gaúcho), estávamos sentados no palco de um ginásio. Para ver o jogo, só quebrando o pescoço. Em meio ao nervosismo (havia mais gremistas no ambiente!), uma distração: folhas de papel prontas para virarem pequenos barquinhos e, certamente, símbolos de um dia muito especial.

Espantei-me com a declaração "não sei fazer barquinhos de papel" da Jú. Desafio aceito: ela foi ensinada a fazer o origami mais clichê da face da terra.

Tosco? Simples demais? Talvez. Porém, especial demais. Hoje ainda lembramos do ocorrido e guardamos as instruções de fazer o tal barco no coração.

Assim, um simples barco de papel não será mais um simples papel. Será uma lembrança de um momento, de uma pessoa. Um viva pra esse tal cativar!

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